CONTO ERÓTICO
A deusa da balada
por Cássia Rodrigues
Noite de sábado sem muita graça... Eu estava em casa, deitada e vendo televisão, quando Marcela, amiga de velha data, me liga para ver se quero fazer alguma coisa. Afinal, desde que me separei de meu marido, não tenho tido muita vida social...
"Vamos lá, vai! Você está começando a me deixar preocupada com essa história de não querer mais sair de casa", disse Marcela. "Está bem, vamos lá. Não pode ser ruim fazer um 'programa de meninas', afinal".
Fomos a uma casa noturna. Não era bem o que eu queria – preferia um restaurantezinho –, mas tudo bem. Tomamos duas ou três cervejas, conversamos, rimos. De repente, vejo uma mulher que me faz parar tudo que estava fazendo para admirá-la! Paula... Era esse seu nome.
Era uma morena alta, de olhos castanhos, cabelos tipo Chanel. À primeira vista, dava para dizer que era magra – mas, olhando com um pouco mais de cuidado, suas formas de frequentadora de academia transpareciam. Fiquei surpresa comigo mesma, pois, até então, jamais havia sentido atração por outra mulher.
Paula me contou que era amiga de um dos donos da casa noturna – e me levou para um camarote privado, onde ficamos bebendo e conversando. Por volta das 3h30 da manhã, Marcela, que mal tinha notado minha ausência depois que se agarrou com um saradinho na pista, manda me chamar: tínhamos de ir embora. Ela já estava com sono. "Você não pode ficar um pouco mais? Se você não se incomodar, posso te levar para casa", sugeriu Paula. Eu fiquei e disse a Marcela que ela podia ir.
Cinco da manhã. Agora, sim, era hora de ir embora. Quando nos levantamos, percebemos que havíamos bebido demais... "Olha, eu não estou legal – e acho que você também não. Que tal esperarmos um pouco na minha casa, comermos alguma coisa? Fica a uns dez minutos daqui. Meus pais estão viajando: foram para nosso apartamento na praia", disse Paula.
De novo, concordei, e fomos até sua casa. Paula foi preparar alguma coisa pra comermos, uns sanduíches, algo assim. Eu estranhava minha disponibilidade. Já havia passado a noite toda com ela, já estava em seu apartamento e tudo que passava pela minha cabeça era beijá-la.
Decidi que não tinha nada a perder. Separada, sem os olhos de minha amiga Marcela por perto... Por que não experimentar uma coisa nova? Resolvi tentar a sorte e fui atrás de Paula na cozinha. Abracei-a por trás e beijei-lhe o pescoço.
"Não está mais com fome?". "Quero provaroutra coisa". Paula imediatamente largou o que estava fazendo e se virou. Começamos a nos beijar alucinadamente, e ela se sentou sobre a pia, desabotoando otop. Ajudei-a a abri-lo, tirei seu sutiã e vi um par de seios belíssimos, decorados com mamilos rosados. Não pensei em mais nada e comecei a chupá-los.
Fora de mim, levantei sua saia até a cintura, puxei a minúscula calcinha preta para o lado e enfiei minha língua com vontade no clitóris durinho. Nunca havia feito aquilo com uma mulher, mas acredito que fui bem, pois Paula me apertou e gemeu deliciosamente.
Enquanto eu lhe dava um banho de língua, comecei a mexer na minha própria chaninha. Juro que nunca a senti tão úmida. Paula já puxava minha cabeça em direção à sua gruta, com um sorriso malicioso.
"Para um pouquinho", pediu ela, experiente. Desceu da pia, me fez tomar seu lugar e, rindo, começou a retribuir o favor. Em 15 anos de casada, meu marido nunca fez um sexo oral tão bom! Depois de uns poucos minutos, segurei seus cabelos sedosos e gozei alucinadamente.
Ofegante, comecei a recobrar o fôlego. Ela tentou se levantar, mas eu ainda não havia acabado. Fiz com que se deitasse no chão da cozinha e lambi sua chana como se fosse a última coisa a fazer na vida, enquanto enfiava dois dedos devagarinho, para não machucá-la. Paula deu outro de seus sorrisos e, num gemido surdo, gozou, molhando toda a minha boca. Seu cheiro era delicioso.
"Agora, acho melhor você ir embora. Daqui a pouco, meus pais devem chegar”, explicou ela. Saí sem rumo, surpresa comigo mesma e sem saber como processar aquela experiência. Ela chegou a me dar seu telefone, mas ainda não liguei, embora morra de vontade. Será que devo?