CONTO ERÓTICO
Êxtase a três
Por Carlos Eduardo
De repente, ela pegou minhas mãos e, como se quisesse falar algo, colocou em seus seios, enquanto seu rosto mostrava um delírio delicado que me deixou sem ação.
Fiquei pasmo. Nunca acreditei que aquilo pudesse acontecer num terreiro de umbanda, especialmente numa noite como aquela, quando havia decidido buscar respostas para minha vida.
Eu era casado há um ano com Ana, uma verdadeira tentação. Já em nossa primeira transa, ela me surpreendeu: estávamos na casa dos pais dela, e Ana, depois de jantarmos com a família, me chamou ao escritório.
Sentei numa cadeira e, sem cerimônia, Ana se sentou sobre mim. Fingiu mostrar alguns livros enquanto me acariciava. De repente, pegou no meu pau e me bateu uma punheta como ninguém, até me deixar completamente molhado.
Como ela estava de saia, foi fácil encaixar meu pau na chaninha – e, quanto mais ela se balançava, mais excitado eu ficava. Não dissemos uma palavra. Penetrei fundo... Que delícia! O buraquinho de Ana era úmido, quente e tão apertadinho que tive de me controlar para não gozar rápido...
Nossos gemidos soaram pelo escritório, até que explodi dentro dela num segundo gozo, melado e abundante. Ana se mostrou uma verdadeira atriz: para todos, era uma donzela. Em frente aos pais, parentes e vizinhos, limitava-se a me dar um selinho.
No entanto, bastava haver uma brecha que, na primeira oportunidade, Ana me chamava de canto, abria meu zíper e pedia para eu meter. Virava uma devassa! “Enfia, gostosão! Até o talo!”.
Transávamos todos os dias, em lugares cada vez mais arriscados: estacionamentos de supermercado, escadas, ônibus, metrô, praças, banheiros, baladas, cinemas, etc. Certo dia, até trepamos na parte de trás do carro, sem que nossos amigos, que estavam na frente, percebessem.
De todas essas loucuras diárias, fiz a maior: casei. Na própria cerimônia, eu já não agüentava de tanto tesão ao ver as caras e bocas que minha esposa devassa fazia enquanto padre e convidados admiravam a pureza de nosso amor.
Tínhamos uma química inimaginável, e nossa paixão aumentava a cada dia. Sequer passava pela minha cabeça trair Ana. Só conseguia imaginar seus seios fartos, com tetas rosadas que eu chupava com ardor, a pele branca e macia em cima do meu corpo, os cabelos loiros e sedosos que eu puxava enquanto ela se deliciava com meu pau.
Foi, então, que aconteceu. Um dia, ao chegar do trabalho, ouvi um gemido vindo da cozinha. Estranhei e corri para ver o que estava acontecendo. Encontrei minha mulher descascando batata e conversando com a vizinha, que tinha ido visitá-la. “Que cara assustada, meu amor! O que houve?”, perguntou. “Nada não, não aconteceu nada”. Achei esquisito, mas concluí que foi algo da minha imaginação e desencanei.
Entretanto, depois desse dia, os gemidos continuaram – mas, sempre que eu chegava, nada havia. No começo, fiquei desorientado, mas depois até comecei a gostar da situação e a participar do jogo.
Isso me excitava. Passei a escutar vozes de duas mulheres... Foi a época em que mais me punhetei – mas não havia jeito de encontrar a verdade. Estivesse algo “errado” ou não, Ana conhecia como ninguém a arte do sexo proibido.
Resolvi procurar alguém que pudesse me dar uma saída para esse jogo. Queria ganhar, queria gozar! Antes, só enxergava Ana. Agora, só conseguia imaginar seus peitos roçando com os de outra mulher. Fui, então, visitar aquele um terreiro que um amigo havia indicado.
O lugar era escuro, e fiquei num canto observando as pessoas. Uma delas me instigou: era uma negra robusta, de meia-idade. Seu olhar era cativante, e a mulher tinha um ar de independência que eu nunca tinha visto. Ela percebeu que havia gente nova no pedaço.
A negra olhou bem pra mim e me chamou de canto – e, como se já soubesse o motivo pelo qual eu tinha ido, me levou até um banheiro ali perto. “Olhe nos meus olhos e sinta”, pediu.
“Enquanto você estiver aqui, me chame de Maria. O que você procura está aqui”, murmurou – e pôs minha mão em seus seios. A partir daí, Maria comandou a situação, e eu apenas obedeci. Lá mesmo, nos entregamos ao tesão.
Maria tinha um cheiro forte que me possuía e um corpo de arrasar... Gemia como uma fera!
Como se eu fosse um brinquedo, me jogou, tirou a roupa e me beijou ardentemente. Logo, eu já estava dentro de sua chaninha, num entra-e-sai delicioso que fazia meu pau e sua grutinha arderem em chamas.
Nos dias seguintes, os gemidos em minha casa continuaram, e, excitado, eu voltei ao terreiro. Dessa vez, fui direto ao banheiro e encontrei Maria totalmente nua, lavando as mãos, como se me esperasse... O rabo grande e durinho apontando pra mim...
Não pensei duas vezes. Sem dizer uma palavra, meti gostoso no cu. Nunca arrombei uma bundinha tão gostosa como aquela! Adorava ver como Maria se contorcia de prazer e dor enquanto meu mastro arrebentava suas pregas. Gozei demais!
Quando nos recuperávamos, Maria me disse: “Você ainda não entendeu. Ainda não completou sua vida” – e se foi.
Voltando para casa, resolvi contar tudo para Ana. Ela, como sempre, estava com uma de nossas suspeitas vizinhas na sala. No fim, concordamos em ir ao terreiro.
Depois de uma semana, fomos os dois. Chegando lá, apresentei Ana à Maria, que logo nos levou ao conhecido banheiro.
Começamos a nos tocar mutuamente, sem medo, sem preconceito. Enfiei meu pau no cuzinho de Ana enquanto ela enfiava os dedos em Maria. Enquanto comia Maria, esta chupava o grelo de minha mulher – e a orgia aconteceu noite adentro, satisfazendo a todos.
Depois desse dia, Ana me revelou o que fazia em segredo com nossas vizinhas. Tornei-me, então, um dos jogadores principais de suas brincadeiras. Os gemidos passaram a ser mais fortes, porque contavam com os meus também – e nosso casamento continuou firme e forte, com a “colaboração” de outras Anas, outras Marias, outras Anas Marias...