PERFIL
Um enigma chamado Garbo
A fascinante diva do cinema que abalou Hollywood por causa de seus misteriosos casos com outras mulheres
por Graziele Marronato
Considerado um dos rostos mais belos de Hollywood, Greta Garbo fascinou a cinematografia dos anos 30 e ficou conhecida mundialmente como ícone bi por suas relações com homens e mulheres da alta sociedade.
Greta era enigmática na tela e na vida real. Segundo o livro de Nigel Cawthorne, A vida sexual dos ídolos de Hollywood, um de seus primeiros casos foi com o rico Max Gumpel, que a conheceu quando Garbo tinha apenas 15 anos.
O primeiro envolvimento com uma mulher aconteceu durante as filmagens de A Saga de Gösta Berling, quando ela se apaixonou por Mona Martenson.
Contudo, a agenda sexual de Greta ficou mais agitada só quando chegou a Hollywood, já casada. Seu marido era o diretor Mauritz Stiller, que gostava de ter mulheres bonitas em volta, mas curtia mesmo era caçar travestis pelas ruas.
Enquanto isso, Garbo monopolizava todas as atenções do círculo lésbico de Alla Nazimova. Nessa época, seu nome também esteve ligado ao de outras estrelas, como Fifi D’Orsay e Lilyan Tashman.
A MGM não gostou nada dos comentários – e tratou de arranjar um caso entre a atriz e o astro John Gilbert. O irônico é que, segundo Cawthorne, os dois realmente se apaixonaram e iam se casar, mas a noiva fugiu porque tinha medo de que Gilbert mandasse nela.
Garbo ainda teve um caso com Mercedes de Acosta – mas, após sua despedida dos estúdios, ficou mais reservada. Sabe-se que se apaixonou pela estilista russa Valentina e teve uma relação inusitada com ela e seu marido, George Schlee, além de manter um caso com o fotógrafo Cecil Beaton. Greta morreu em 15 de abril de 1990, sem filhos, deixando uma herança de US$ 32 milhões para a sobrinha.
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