CONTO ERÓTICO
Pra lá de Bagdá
por Anelís Cunha
A gente costumava sair pra dar umas voltas juntas no parque que tinha perto de casa. Eu e a Cris, minha melhor amiga desde a mais tenra e inocente infância – e, mais do que as infâncias compartilhadas, também existiram, quando já éramos crescidas, as descobertas e levantadas de saia sem pudor. Todo primeiro amor é muito marcante.
O melhor mesmo era durante as férias, antes dessa loucura toda de precisar trabalhar tanto. A lembrança é de sensações táteis e gustativas de verões a pleno vapor, quando as duas suavam bicas pela virilha... E eu adorava o gosto do suor dela escorrendo pelos meus dedos. Imagine duas ninfetinhas, que acabaram de fazer 18 anos e descobriam o sexo com a boca e as mãos por meio das pernas da melhor amiga. Era um tesão sem fim!
Teve um dia que a Cris estava a mil. A gente foi chegando pro meio do mato, perto de um laguinho desses mais afastados – meio pra lá de Bagdá – eu, ela e o tal laguinho, mas isso tudo porque tínhamos secado cinco garrafas de vinho, devidamente surrupiadas da adega do meu padrasto.
Daí, ela levantou minha saia e começou a me chupar assim, do nada, sem dizer qualquer palavra sobre o assunto. Sorveu todo meu gozo, sugando minha boceta nuns chupões malucos que iam do meu clitóris até a vagina, onde ela já tinha enterrado pelo menos uns três dedos.
Quando eu abri meus olhos, percebi que tinha uns moleques olhando tudo, bem quietinhos. Então, eu nem falei nada pra ela, que era pra não estragar todo o clima. Aproveitei pra levantar a saia curta do vestido. Assim, os rapazes podiam ver aquela bunda durinha que só eu apertava enquanto enfiava meu indicador no cuzinho inesquecível.
É claro que eu não perdia tempo e aproveitava pra chupar os biquinhos daqueles seios turvos e quentes. Só no fim, quando ela pedia com bastante insistência, é que eu cedia e dedilhava aquela chaninha virgem e apertada.
A Cris era do tipo que, quando gozava, ficava mais molhada que oceano. Eu nunca perdi a chance de passar a mão toda melecada nas minhas coxas, só pra ficar sentindo o cheirinho delicioso dela em mim por mais tempo.
Lá pelos 19 anos, a moda já era ter uma cinta-caralho. Penetrar aquela doida por baixo do cobertor enquanto assistíamos a algum filme boboca da sessão da tarde, e ela se contorcendo em gozo com o vaivém dos nossos quadris em sintonia.
Ninguém lá em casa desconfiava de qualquer coisa, e isso deixava tudo ainda mais animador. A excitação maior era o medo de um flagra, mas se arriscar era uma criatividade constante. Íamos pra escada de incêndio do prédio, aproveitar o escuro silencioso daquele lugar pouquíssimo habitado e tão inesperado pra prática do sexo. Deixávamos escapar um gemido de prazer. Uma desconfiança pela vizinhança. Lembro como se fosse ontem...