CONTO ERÓTICO
A professora insaciável
por Dra. Sabrina Queiroz
Durante anos, mantive essa história em segredo. Não porque não goste de contar vantagens das mulheres com quem já fiquei, afinal, mais legal do que transar com aquela delícia que você está a fim é contar para as amigas lésbicas que conseguiu, não é? Só que, nesse caso que pretendo descrever, a história é bem diferente. Por muito tempo, tive vergonha do que passei e mantive sob sigilo aquele ardente episódio.
Eu era adolescente quando aconteceu: mais ou menos, no final do ano de 1984. Vivia um momento de descoberta da minha sexualidade: já não era mais virgem, e isso era muito importante!
Essa fase é muito angustiante para qualquer menina, e eu estava levando uma vida bastante atribulada, me prejudicando na escola. Não entendia matemática de jeito nenhum, apesar do esforço da professora Ana, que tentava me ensinar equações, gráficos e todos aqueles problemas.
Enquanto a professora rabiscava na lousa os números, eu só conseguia prestar atenção naquela bundinha se mexendo, naquelas pernas grossas e bem-feitas que ficavam sempre esticadinhas quando ela se levantava na ponta dos pés para escrever no alto do quadro.
Não fui muito bem na prova final. Quando a professora Ana reuniu a sala para entregar as provas, me lembro do medo que senti. Ia bombar, tinha certeza, e levaria uma surra do meu pai.
Loira, os cabelos longos e lisos, olhos verdes hipnotizantes, um narizinho delicado e perfeito, a boca carnuda e os lábios vermelhos que esbarravam em dentes bem tratados... O rosto da professora foi feito em um momento de rara inspiração de Deus. Já o corpo da mestra era fruto de muita malhação e dedicação. A pele queimada de sol, as pintinhas nos ombros e nos seios que sempre ficavam escondidos diante de miniblusas liberavam a imaginação de todos – e todas – na escola.
Naquele dia, ela estava mais linda do que nunca. Sua voz um pouco rouca me excitara tanto naquela manhã! Ela entregava as provas e sorria diante de todos. Entregou a minha e disse: “Quero falar com você depois da aula, Sabrina”. Respondi com a cabeça em sinal afirmativo. Não tinha passado mesmo.
O sinal tocou, todos saíram correndo para as suas casas. Fiquei sentada na carteira, a cabeça baixa, os olhos tristes. Meu pai acabaria comigo!
A professora Ana se aproximou, passou a mão na minha cabeça e abriu aqueles lábios sedutores: “Fique triste não, Sabrina. Podemos dar um jeito nisso ainda”.
Expliquei a situação para ela. Ana sorriu e fez uma proposta que mudaria completamente a minha vida. “Podemos fazer uma troca. Você me faz gozar todas as horas que eu quiser e estará aprovada, topa?”, perguntou um pouco envergonhada.
Não soube o que responder. Acabei ficando muda, com a boca aberta, diante da beleza estonteante da minha professora que queria fazer sexo comigo. Eu tinha tirado a sorte grande!
Ela percebeu o meu entusiasmo, trancou a porta, soltou os lindos cabelos loiros, sorriu e me beijou intensamente. Já estava nas nuvens com a língua dela se encostando à minha em um balanço como as ondas do mar. Um simples beijo já me fez explodir de tesão e eu já estava molhadinha.
Ela abriu sua blusinha me mostrando a verdadeira matemática que queria ensinar. Passei a lamber aqueles seios durinhos e arrebitados, repleto das pintinhas que me enlouqueciam. Os bicos rosados ficavam cada vez mais excitados quando minha língua chegava por ali.
Ana abaixou a minha saia do uniforme do colégio e se deparou com a minha chaninha molhada. A professora se agachou e passou a me lamber. Sua boca e sua língua eram quentes e molhadas e deslizavam sobre meu grelinho, me levando à loucura.
O dom de ensinar de Ana também estava presente na hora da transa. A professora quis me ensinar a chupá-la. “Agora, é sua vez: abaixa aqui e me faça gozar bem gostoso com a sua boca”, ordenou a mestra, levantando a saia e abaixando sua calcinha preta.
Vislumbrei aquela chaninha maravilhosa e bem aparada. Passei a lamber todo aquele grelinho enquanto Ana gemia baixinho para não chamar atenção de ninguém. “Coloca logo o dedo aqui dentro, Sabrina”, ordenou a professora. A aluna cumpriu.
Passei a enfiar dois dedos suavemente em Ana, que se contorcia de tanto prazer. Lambi a professorinha em várias posições, assim como ela fez comigo.
Consegui passar. No ano seguinte, me encontrava com Ana quase todas as tardes, depois da aula no apartamento dela. Estava ficando apaixonada, mas ela deixava bem claro que só queria transar comigo e que, se eu contasse alguma coisa para alguém, ela daria um jeito de me reprovar.
Essa história continuou até eu me mudar para Pouso Alegre, Minas Gerais, onde estudei direito e advogo em meu escritório. Hoje, tenho duas filhas adotivas e vivo com outra mulher, que nem imagina minhas aventuras de adolescente.